sábado, 13 de abril de 2013

ta chegando a hora


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou, nesta quinta-feira (11), que disputará a eleição para a presidência nacional do PSDB, marcada para maio.
“Meu nome será colocado no próximo dia 19 de maio como candidato à presidência do PSDB. Não para ocupar o cargo, mas para fortalecer nosso diálogo com as forças oposicionistas”, disse.
Em palestra na Conferência Política Nacional do PPS – “A Esquerda Democrática pensa o Brasil”, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, o tucano demonstrou otimismo em relação à disputa presidenciável de 2014.
“Vamos disputar e vamos vencer essas eleições, porque o Brasil merece um governo muito melhor do que esse que está aí”, reiterou.
O senador mineiro também exaltou a parceria entre PSDB e PPS: “o que nos une hoje é que nós somos oposição. Não pactuamos com esse aparelhamento absurdo da máquina pública, com essa ineficiência, com a visão distorcida de mundo que o PT tem hoje.”
Ele enfatizou que o PSDB passa a viver um novo tempo, em que é preciso manter a unidade, respeitando os valores da liberdade e da democracia, para construir um sólido caminho para o país.
Acompanhado do presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra (PPE), do presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP) e da bancada tucana da Câmara em peso, Aécio prestou uma homenagem especial ao dirigente tucano, que deixa a presidência do partido, em maio.
“Eu devo, de público, dar uma palavra de agradecimento ao companheiro Sérgio Guerra pela sua dedicação, seu compromisso com o debate e a democracia interna”, destacou.
Parceria – No discurso, com a presença de lideranças da oposição de da base governista, o senador mineiro comentou que o que existe em comum entre os partidos é a convicção de que o Brasil precisa de profundas transformações.
Criticou ainda o que considera hipertrofia do Estado frente a problemas como a falta de ética e de ações estruturantes, além da mera “administração da pobreza”.
“O Estado não é só um instrumento de propaganda eleitoral”, comparou.
Democracia – “Nós queremos que a democracia seja respeitada, que o Congresso Nacional não seja um instrumento do Executivo para apenas homologar as suas vontades. Não queremos um poder judiciário tutelado”, completou.
E concluiu: “ao valorizar a democracia, estamos falando em fortalecer as instituições. Nós queremos no Brasil, e o PPS defende isso: uma liberdade de imprensa que não fique a todo o tempo sob risco, pelas ações e movimentações daqueles que hoje comandam o país.”

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